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A ALBUMINA NA DRC

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A albumina é uma proteína que é sintetizada no fígado e está presente no plasma sanguíneo. Ela é produzida após a ingestão e metabolização de alimentos ricos em proteínas, como as carnes, o leite ou os ovos. As suas funções no organismo são: manutenção da pressão osmótica (necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais), manutenção do equilíbrio ácido-básico, transporte de hormônios e de outros componentes importantes do nosso organismo. Ela é a mais abundante proteína plasmática, perfazendo um total de 50% das proteínas totais do soro humano. As concentrações séricas normais encontram-se entre 3,5 g/dL e 5,0 g/dL.  Porém, na doença renal, o metabolismo da albumina sérica fica comprometido; o tratamento dialítico proporciona maior perda de albumina pelo próprio processo; e pode ocorrer baixa ingestão proteica pelos pacientes em diálise. A prevalência de desnutrição energético-protéica em pacientes com doença renal crônica em programa de hemodiálise é elevada. A depender

COMO FAZER DIÁLISE DURANTE VIAGENS NAS FÉRIAS?

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Muitos pacientes se perguntam se é possível fazer a diálise durante alguma viagem, principalmente no período das férias de final de ano. A resposta é sim... é possível! Os meses de verão são aqueles geralmente tiramos para uma viagem de férias em família. No entanto, para quem precisa de realizar diálise, as férias fora de casa podem parecer algo impossível, pois o tratamento dialítico tem de ser realizado com a mesma frequência dos outros dias do ano. Apesar disso, o tratamento de diálise não pode nem deve ser um impeditivo para sair de férias. Pelo contrário, a saída da rotina, pode ajudá-lo a lidar melhor com a doença e com as limitações impostas, permitindo retomar as energias. Mas é essencial que se tudo seja planejado com a devida antecedência e orientação da equipe médica que o acompanha. Se é a primeira vez que pretende viajar e realiza hemodiálise, deve-se optar por fazer uma viagem curta como por exemplo um programa de fim de semana se, por exemplo, a sua diálise é às seg

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NA DRC

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A doença renal crônica (DRC) é definida como uma perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Ela gera alterações fisiológicas e funcionais em todo o sistema corporal, podendo acarretar problemas físicos, psicológicos e socioeconômicos na vida diária dos pacientes. Pacientes com DRC sofrem uma série de comprometimentos e limitações nas atividades diárias, o que, em parte, se deve à síndrome urêmica, uma alteração dos sistemas que envolve anemia, uremia, alterações metabólicas, doenças cardiopulmonares, imunológicas e psíquicas, além das disfunções musculoesqueléticas que acarretam no comprometimento físico.  As principais complicações durante a hemodiálise são: câimbras, fraqueza muscular, lombalgia, dor em membros inferiores e parestesia. Isto se deve a uma série de fatores como: a anemia, a miopatia urêmica, a neuropatia, a atrofia de desuso, o prejuízo do metabolismo muscular, a disfunção autonômica, a má nutrição e algumas comorbidades associadas.  É importante ressa

Doença Renal Crônica em crianças

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  Muitos não sabem mas as crianças também podem ter doença renal crônica, apesar de ser uma condição rara, é possível que a doença se manifeste em crianças. As causas mais frequentes são as má formações congênitas no sistema urinário, doenças renais hereditárias e secundária á problema de saúde, como a infecção urinária de repetição e hipertensão.  Os sintomas que podem indicar algum problema que deve ser avaliado são:  Inchaço no corpo Vômitos frequentes Infecções urinárias de repetição Atraso no crescimento e desenvolvimento  Problemas ósseos Anemias de difícil tratamento Hipertensão arterial É como podemos prevenir a doença? Devemos educar e reforçar sempre as crianças a terem hábitos saudáveis de alimentação; praticar exercício físicos; estimular a criança a consumir água; aferir a pressão arterial nas consultas de rotina nas crianças a partir de 3 anos de idade.  E como podemos estimular as crianças? Incentivar as crianças a se manterem ativas por meio de atividades físicas é esse

QUAIS AS CAUSAS DE DOENÇA RENAL CRÔNICA?

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  Antigamente denominada Insuficiência Renal Crônica, a Doença Renal Crônica (DRC) caracteriza-se pela perda lenta e progressiva da função renal, seja total ou parcial.   As principais causas da DRC são a diabetes mellitus e a hipertensão, mas também podem ser observados: obstrução do trato urinário; altos níveis de colesterol; problemas circulatórios, como doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), doença vascular periférica e insuficiência cardíaca; certas anomalias renais, como a doença renal policística; infecções renais; glomerulonefrite (inflamação glomerular); bloqueios no fluxo de urina, como cálculos renais; tabagismo; histórico de DRC em familiares; doenças autoimunes, como lúpus; e uso regular e a longo prazo de certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteróides (AINEs). Além disso, a lesão renal aguda pode converter-se em crônica, caso o tratamento não seja eficiente para a recuperação da função renal ou caso a lesão se prolongue por mais de três mes

POTÁSSIO

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  O potássio, elemento químico de símbolo K, é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo e do sistema nervoso, cardíaco e muscular, bem como para o equilíbrio do pH no sangue. Nos rins, ele atua como um isotônico, sendo importante no controle dos níveis de água no organismo. O potássio contido em apenas uma refeição é, muitas vezes, de até 50 mEq, e a ingestão diária varia entre 50 e 200 mEq/dia. Os valores considerados normais de potássio de um indivíduo adulto são de 3,5 a 5,5 mEq/L.  Quando a quantidade de potássio na corrente sanguínea está baixa, dá-se o nome de hipocalemia. E quando, ao contrário, a quantidade na corrente sanguínea está alta, por falha na rápida remoção do potássio ingerido do líquido extracelular, chama-se hipercalemia.  Na hipercalemia, podem ocorrer sintomas como dor no peito, alteração dos batimentos cardíacos, sensação de dormência ou formigamento, fraqueza e/ou paralisia dos músculos, enjôo, vômitos, dificuldade para respirar e confusão m

SINAIS DE ALERTA PARA UM PROBLEMA RENAL

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A doença renal é silenciosa e, geralmente, são diagnosticadas com real precisão apenas com exames de sangue e/ou urina. Apesar disso, há alguns casos em que sinais físicos podem nos ajudar a ter uma ideia de que exista algo de errado com este órgão tão importante. Alterações na urina Alguns sinais na urina podem nos indicar um mau funcionamento renal. Alguns desses sinais são: presença de sangue na urina; incontinência urinária (perda involuntária de urina); esxcessivas idas ao banheiro para urinar de madrugada; urina com espuma, mal cheiro, escura ou muito diluída; além de redução do número de vezes de micção ao dia. Anemia O rim estimula a medula óssea a produzir hemácias, células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. Um rim doente acaba por gerar uma redução na produção dessas células, levando o indivíduo a um quadro anêmico. Cansaço excessivo Devido ao motivo exposto anteriormente, a anemia leva a uma redução de oxigênio nas demais células do corpo, gerand

TRANSPLANTE RENAL

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  Você sabe como é feito o transplante renal? O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. Nele, rim saudável doado por uma pessoa viva ou falecida é implantado, passando a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Mas, a menos que estejam causando infecção ou hipertensão, os próprios rins do paciente permanecem onde estão, ou seja, é adicionado um terceiro rim. O transplante renal é considerado a mais completa alternativa de substituição da função renal. Ele tem como principal vantagem a melhoria da qualidade de vida do paciente transplantado, pois garante mais liberdade na rotina diária desse. Quando bem cuidado, um rim transplantado pode funcionar por muitos anos - em média 15. Assista a esse vídeo, que simula como funciona um transplante renal: Fonte: Uroclínica da Bahia, 2016. Disponível em: https://uroclinicadabahia.com/entenda-como-funciona-um-transplante-renal/ A indicação desse procedime

O QUE É O PESO SECO?

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  Além de filtrar o sangue, retirando as toxinas e impurezas, os rins são responsáveis pela eliminação do excesso de líquido do corpo. Quando estes órgãos estão com seu funcionamento prejudicado, por exemplo no paciente com doença renal crônica, ocorre uma maior retenção de líquido em nosso organismo. O líquido que não consegue ser eliminado e se acumula no corpo faz com que haja inchaço nas diferentes partes do corpo, incluindo pernas, braços, rosto e até mesmo em órgãos internos como o pulmão. Para evitar que isso ocorra, é necessário controlar a ingestão de líquidos. Mas como saber se estou bebendo líquido demais? Quando o paciente dialítico vai na sessão de hemodiálise, seu peso é sempre medido antes e depois do procedimento. O peso que o paciente ganha entre uma sessão de diálise e outra é chamado de ganho de peso interdialítico e reflete a quantidade de líquido que entrou e não saiu do corpo durante esse tempo. O peso que o paciente tiver após sair da sessão de hemodiál

Anemia e DRC

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  Anemia e Doença Renal Crônica A anemia acontece quando existe deficiência de células vermelhas do sangue as quais são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para todas as partes do corpo.  Mas qual a relação da anemia com a DRC? Os rins produzem a eritropoietina um hormônio extremamente importante para a produção de células vermelhas (hemácias). Na doença, eles não conseguem produzi-los em níveis suficientes.  Como identificamos a anemia? Alguns sintomas são: palidez, cansaço, dor de cabeça, aumento do ritmo respiratório e cardíaco. Atenção : mesmo na ausência de sintomas, na DRC deve-se realizar exames de sangue pelo menos 1x ao ano. Alguns exames que podem ser solicitados pelo medico são: Hemograma completo; contagem de reticulócitos; ferritina sérica; saturação de transferrina; ferro; folato e B12 séricos.  Para diagnosticarmos uma pessoa com anemia a hemoglobina deve ser inferior ao intervalo normal, o qual é 12,0 para mulheres e 13,0 para homens (este valor e diferent

TABAGISMO E DOENÇA RENAL

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Você sabe por que fumar faz mal para os rins? A fumaça do tabaco possui mais de 4000 partículas e gases, alguns destes com nefrotoxicidade. Metais pesados como cádmio e chumbo apresentam toxicidade tubular e são partículas que podem atingir concentrações séricas acima de 40% em fumantes. A nicotina tem um efeito perigoso no corpo ao modular o comportamento e a dependência, resultando em vício e subsequente exposição repetida às toxinas encontradas no tabaco e na fumaça do tabaco. A ação da nicotina em receptores específicos colinérgicos provoca modificações hemodinâmicas, tais como aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e resistência vascular periférica, dificultando a circulação sanguínea. Esses fatores acabam aumentando a pressão das artérias renais, o que leva à diminuição do fluxo de sangue nos rins e, posteriormente, lesão e insuficiência renal. De acordo com Organização Mundial de Saúde, a doença renal crônica e o tabagismo são tidos como questões de saúde pública. O ta

O QUE É A HEMODIÁLISE?

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A hemodiálise é um tipo de procedimento médico terapêutico através do qual uma máquina filtra o sangue para remover impurezas que um rim doente não consegue. Sendo assim, a hemodiálise retira do corpo os resíduos prejudiciais à saúde, como a ureia, creatinina, excesso de sais e de líquidos. É interessante destacar que a diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim, substituir a função dos rins que estão com seu funcionamento prejudicado. Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite, indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros. Dessa forma, a hemodiálise promove uma melhora na qualidade de vida do paciente. Quem precisa da hemodiálise? A hemodiálise é indicada para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave, os quais possuem rins que não funcionam de forma adequada. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo nefrologista, o médico especialista em doenças renais. Como é

Pedra nos rins (Litíase renal)

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  Você sabe o que é a pedra ou cálculo renal? A pedra nos rins, também chamada de cálculo renal, é uma massa semelhante a pedras que podem-se formar em qualquer local do sistema urinário e podem surgir devido à alimentação rica em proteína e sódio e pouco consumo de líquidos no dia a dia, o que deixa a urina mais concentrada e aum enta o risco de formação de pedra.  O principal sintoma de pedra no rim é a dor intensa no fundo das costas e que pode limitar os movimentos, além de também poder ser notado dor pra urinar, urina turva e febre acima dos 38ºC. Na presença de sinais e sintomas indicativos de pedra nos rins, é importante consultar o médico para que sejam feitos exames e iniciado o melhor tratamento. O sintomas de pedra no rim surgem quando a pedra é muito grande ou quando desloca-se pelo sistema urinário, causando dor e desconforto, que pode variar de intensidade de acordo com a localização da pedra. Os principais sintomas de pedra nos rins são: Dor no fundo das costas que pode

OS CINCO ESTÁGIOS DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

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Você sabia que a doença renal crônica (DRC) é classificada em estágios? Essa é uma maneira de quantificar a gravidade da doença, a partir do volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. Um rim normal geralmente filtra de 90 a 130 mL de sangue por minuto - essa é a chamada taxa de filtração glomerular (TFG) normal, avaliada pelo nível de creatinina ou de cistatina C no sangue. No paciente com DRC, essa taxa é progressivamente menor, até que os rins não sejam mais capazes de desempenhar sua função. Assim, os cinco estágios da doença renal crônica são: Estágio 1: Fase mais precoce da doença. No primeiro estágio, o rim desempenha plenamente sua função, com TFG acima de 90 mL de sangue por minuto. Ainda assim, o paciente já apresenta sinais de lesão renal (como perda de proteína no sangue pela urina), que poderão comprometer o funcionamento dos rins a longo prazo. Se não for tratada no estágio 1, a DRC pode avançar para o estágio 2. Estágio 2: Fase com TFG de 60 a 89 mL por minuto.

IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E DO CONTROLE DA GLICOSE NA PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

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  O Diabetes Mellitus é um grupo heterogêneo de doenças metabólicas caracterizadas pelo aumento da glicose no sangue (hiperglicemia), que, ao se tornar crônica, associa-se a complicações e lesões de vários órgãos, principalmente os olhos, os rins, o sistema nervoso e as doenças cardiovasculares. O objetivo principal do tratamento contra essa doença é a manutenção dos níveis de glicose no sangue dentro dos limites estipulados. Para isso, mudanças comportamentais e no estilo de vida são indispensáveis. Além do conhecimento do indivíduo sobre a sua doença, é necessário que haja disciplina na adoção de uma alimentação adequada e balanceada, e na prática regular de exercícios físicos, bem como na monitorização constante dos níveis de glicose e na utilização de insulina ou medicamentos hipoglicêmicos orais quando necessários. O exercício físico regular é recomendado para a maioria dos diabéticos. Os benefícios dessa prática para os diabético reside no fato de que a atividade física reduz

Você conhece a dialise peritoneal?

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Você conhece a diálise peritoneal? É uma opção de tratamento dialítico através do qual o processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal. Esse filtro é denominado peritônio. É uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível). O cateter é permanente e indolor, implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen. A solução de diálise é infundida e permanece por um determinado tempo na cavidade peritoneal, e depois drenada. A solução entra em contato com o sangue e isso permite que as substâncias que estão acumuladas no sangue como ureia, creatinina e potássio sejam removidas, bem como o excesso de líquido que não está sendo eliminado pelo rim. Muitas pessoas ficam na duvida em qual tratamento é melhor, a dialise peritoneal ou a hemod

CREATININA

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A creatinina é um marcador importante das doenças renais, incluindo a Doença Renal Crônica.  Mas você sabe o que é essa substância? A creatinina é uma substância presente no sangue, produzida pelos músculos e eliminada pelos rins. Ela é um importante produto do metabolismo muscular, sendo produzida pela quebra da proteína fosfocreatina. ⠀ O sistema muscular está permanentemente em atividade, até mesmo quando estamos em repouso, o que significa que estamos o tempo todo consumindo a fosfocreatina. Assim, a creatinina é uma espécie de lixo metabólico resultante desse consumo.  Uma das principais tarefas dos rins é a filtração do sangue, eliminando as substâncias tóxicas do organismo. À medida que os rins começam a perder sua função, os níveis de creatinina no sangue vão se elevando. Dessa forma, quanto mais alta estiver, mais grave pode ser a insuficiência renal. E, se os rins não estão conseguindo eliminar a creatinina produzida diariamente pelos músculos, eles provavelmente também est