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COVID-19 E A DOENÇA RENAL CRÔNICA

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  Apesar de muitos de nós estarmos vacinados, os cuidados contra a COVID-19 ainda precisam ser mantidos. Os pacientes com Doença Renal Crônica são considerados imunossuprimidos. Isso significa que apresentam maior dificuldade para responder aos agentes agressores do organismo. Por isso, doenças infecciosas debilitam o estado geral mais rapidamente e mais gravemente, exigindo cuidados de prevenção redobrados. A imunossupressão é uma diminuição da atividade do nosso sistema imunológico. Assim, se o sistema imune está com dificuldades de “enfrentar” os microrganismos que vão nos causar doenças, ficamos mais susceptíveis a ter quadros mais graves de infecções. Infelizmente, a possibilidade de infecção ainda não está descartada. Nesse sentido, é fundamental que os cuidados básicos que já ouvimos muitas vezes ainda sejam mantidos para a evitar a contaminação. Também é crucial que pessoas que convivem com pacientes imunodeprimidos, também mantenha os cuidados. O cuidado com esse pacient

A ALBUMINA NA DRC

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A albumina é uma proteína que é sintetizada no fígado e está presente no plasma sanguíneo. Ela é produzida após a ingestão e metabolização de alimentos ricos em proteínas, como as carnes, o leite ou os ovos. As suas funções no organismo são: manutenção da pressão osmótica (necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais), manutenção do equilíbrio ácido-básico, transporte de hormônios e de outros componentes importantes do nosso organismo. Ela é a mais abundante proteína plasmática, perfazendo um total de 50% das proteínas totais do soro humano. As concentrações séricas normais encontram-se entre 3,5 g/dL e 5,0 g/dL.  Porém, na doença renal, o metabolismo da albumina sérica fica comprometido; o tratamento dialítico proporciona maior perda de albumina pelo próprio processo; e pode ocorrer baixa ingestão proteica pelos pacientes em diálise. A prevalência de desnutrição energético-protéica em pacientes com doença renal crônica em programa de hemodiálise é elevada. A depender

COMO FAZER DIÁLISE DURANTE VIAGENS NAS FÉRIAS?

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Muitos pacientes se perguntam se é possível fazer a diálise durante alguma viagem, principalmente no período das férias de final de ano. A resposta é sim... é possível! Os meses de verão são aqueles geralmente tiramos para uma viagem de férias em família. No entanto, para quem precisa de realizar diálise, as férias fora de casa podem parecer algo impossível, pois o tratamento dialítico tem de ser realizado com a mesma frequência dos outros dias do ano. Apesar disso, o tratamento de diálise não pode nem deve ser um impeditivo para sair de férias. Pelo contrário, a saída da rotina, pode ajudá-lo a lidar melhor com a doença e com as limitações impostas, permitindo retomar as energias. Mas é essencial que se tudo seja planejado com a devida antecedência e orientação da equipe médica que o acompanha. Se é a primeira vez que pretende viajar e realiza hemodiálise, deve-se optar por fazer uma viagem curta como por exemplo um programa de fim de semana se, por exemplo, a sua diálise é às seg

BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA NA DRC

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A doença renal crônica (DRC) é definida como uma perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Ela gera alterações fisiológicas e funcionais em todo o sistema corporal, podendo acarretar problemas físicos, psicológicos e socioeconômicos na vida diária dos pacientes. Pacientes com DRC sofrem uma série de comprometimentos e limitações nas atividades diárias, o que, em parte, se deve à síndrome urêmica, uma alteração dos sistemas que envolve anemia, uremia, alterações metabólicas, doenças cardiopulmonares, imunológicas e psíquicas, além das disfunções musculoesqueléticas que acarretam no comprometimento físico.  As principais complicações durante a hemodiálise são: câimbras, fraqueza muscular, lombalgia, dor em membros inferiores e parestesia. Isto se deve a uma série de fatores como: a anemia, a miopatia urêmica, a neuropatia, a atrofia de desuso, o prejuízo do metabolismo muscular, a disfunção autonômica, a má nutrição e algumas comorbidades associadas.  É importante ressa

Doença Renal Crônica em crianças

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  Muitos não sabem mas as crianças também podem ter doença renal crônica, apesar de ser uma condição rara, é possível que a doença se manifeste em crianças. As causas mais frequentes são as má formações congênitas no sistema urinário, doenças renais hereditárias e secundária á problema de saúde, como a infecção urinária de repetição e hipertensão.  Os sintomas que podem indicar algum problema que deve ser avaliado são:  Inchaço no corpo Vômitos frequentes Infecções urinárias de repetição Atraso no crescimento e desenvolvimento  Problemas ósseos Anemias de difícil tratamento Hipertensão arterial É como podemos prevenir a doença? Devemos educar e reforçar sempre as crianças a terem hábitos saudáveis de alimentação; praticar exercício físicos; estimular a criança a consumir água; aferir a pressão arterial nas consultas de rotina nas crianças a partir de 3 anos de idade.  E como podemos estimular as crianças? Incentivar as crianças a se manterem ativas por meio de atividades físicas é esse

QUAIS AS CAUSAS DE DOENÇA RENAL CRÔNICA?

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  Antigamente denominada Insuficiência Renal Crônica, a Doença Renal Crônica (DRC) caracteriza-se pela perda lenta e progressiva da função renal, seja total ou parcial.   As principais causas da DRC são a diabetes mellitus e a hipertensão, mas também podem ser observados: obstrução do trato urinário; altos níveis de colesterol; problemas circulatórios, como doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), doença vascular periférica e insuficiência cardíaca; certas anomalias renais, como a doença renal policística; infecções renais; glomerulonefrite (inflamação glomerular); bloqueios no fluxo de urina, como cálculos renais; tabagismo; histórico de DRC em familiares; doenças autoimunes, como lúpus; e uso regular e a longo prazo de certos medicamentos, como anti-inflamatórios não esteróides (AINEs). Além disso, a lesão renal aguda pode converter-se em crônica, caso o tratamento não seja eficiente para a recuperação da função renal ou caso a lesão se prolongue por mais de três mes

POTÁSSIO

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  O potássio, elemento químico de símbolo K, é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo e do sistema nervoso, cardíaco e muscular, bem como para o equilíbrio do pH no sangue. Nos rins, ele atua como um isotônico, sendo importante no controle dos níveis de água no organismo. O potássio contido em apenas uma refeição é, muitas vezes, de até 50 mEq, e a ingestão diária varia entre 50 e 200 mEq/dia. Os valores considerados normais de potássio de um indivíduo adulto são de 3,5 a 5,5 mEq/L.  Quando a quantidade de potássio na corrente sanguínea está baixa, dá-se o nome de hipocalemia. E quando, ao contrário, a quantidade na corrente sanguínea está alta, por falha na rápida remoção do potássio ingerido do líquido extracelular, chama-se hipercalemia.  Na hipercalemia, podem ocorrer sintomas como dor no peito, alteração dos batimentos cardíacos, sensação de dormência ou formigamento, fraqueza e/ou paralisia dos músculos, enjôo, vômitos, dificuldade para respirar e confusão m