NUTRIÇÃO E A DOENÇA RENAL CRÔNICA

 


No post de hoje iremos conversar sobre os principais pontos da nutrição do doente renal crônico.  Para as pessoas que estão fazendo diálise a alimentação é de extrema importância porque ela proporciona um bom controle da doença e bom funcionamento do organismo, assim devemos nos atentar a certos alimentos que possam prejudicar este processo. O indivíduo em diálise não consegue eliminar adequadamente os restos alimentares ingeridos e, nessa situação, deve-se ter uma orientação quanto à alimentação, que deve ter certos cuidados.

 Lembrando que uma avaliação nutricional deve ser feita de forma individualizada e por um profissional nutricionista, nosso objetivo neste post é trazer informações gerais que possam auxiliar na melhora nutricional das pessoas com doença renal crônica. 

Devido o processo de diálise parte das proteínas e outras substâncias ingeridas durante a alimentação são perdidas, o que deixa o paciente em diálise com mais chances de ficar desnutrido. Nesta fase também os níveis de fósforo e potássio já podem estar bem elevados e devem ser acompanhados de perto. 

Mas como saber se o fósforo ou potássio estão altos no nosso corpo? Nosso organismo demonstra alguns sinais em que podemos reconhecer isso. O fósforo alto pode ocasionar uma coceira intensa, dores nos ossos e arteriosclerose (placas de gordura nos vasos). O potássio alto pode causar arritmias, fraqueza muscular e cansaço.

Então como fazer boas escolhas? Aqui vão algumas dicas de alimentos com médio teor de potássio e baixo teor de potássio. Médio teor (consumir até 4 porções por semana): goiaba, caqui, pêssego, laranja lima, cenoura (1 unidade). Couve, brócolis, couve flor, berinjela, morango (meia xícara). Baixo teor de potássio (até duas porções por dia): banana maçã, maracujá, limão, caju, pimentão (uma unidade).

Para garantir a ingestão adequada de proteína, porém controle do fósforo, deve-se seguir algumas orientações, tais como:

EVITAR

  • Queijos;

  • Miúdos (moela, fígado, coração, sarapatel, dobradinha, chouriço, etc);

  • Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, salame, presunto, etc);

  • Oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes);

  • Chocolates;

  • Coca-cola e Pepsi;

  • Cervejas;

  • Frutos do mar;

  • Peixes como: sardinha, atum, bacalhau e salmão;

  • Gema de ovo.

Outro ponto muito importante é que não deve-se comer carambola, ou suco da mesma, porque esta fruta é extremamente lesiva para o rim, como a pessoa com DRC já encontra uma lesão no órgão, é importante não consumir este alimento que carreia toxinas e que pode causar consequências a quem a ingere como : náuseas, vômitos, distúrbios de consciência, agitação, convulsão, agravamento da doença renal já existente e morte.

Outro ponto que merece atenção é a ingestão de sódio. O sódio está presente em muitos alimentos industrializados, principalmente no sal de cozinha. Porém, temos que prestar atenção não só na quantidade de sal, mas também no teor de sódio dos outros alimentos. O sódio em excesso pode elevar a pressão arterial, reter líquido e aumentar o inchaço corporal. Além disso, é um fator de risco para doenças cardiovasculares.

Principais alimentos ricos em sódio: Embutidos em geral (presunto, mortadela, bacon, linguíça); queijos em geral (mussarela, prato, cheddar); Conservas (milho, ervilha, azeitona, palmito); Manteiga ou margarina com sal; Temperos e molhos prontos (ex: tabletes, em pó); Sopas e alimentos de pacote (macarrão instantâneo) etc. 

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Referência bibliográfica:

https://www.sbn.org.br/orientacoes-e-tratamentos/orientacoes-nutricionais/

Imagem: https://www.livrariaflorence.com.br/produto/livro-nutricao-na-doenca-renal-cronica-cuppari-137984


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