CIGARRO E DOENÇA RENAL CRÔNICA
De acordo com a Organização Mundial
de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo. Geralmente,
quando se fala em problemas de saúde provocados pelo tabaco pensamos
imediatamente no pulmão e coração. Entretanto, as substância tóxicas presentes
no cigarro podem causar danos em diversas outras partes do organismo.
A fumaça do cigarro possui mais de
4000 substâncias tóxicas para nosso corpo, sendo que muitas delas podem atingir
diretamente as células de nossos rins. Essas mesmas substâncias podem
prejudicar outros órgãos e alterar o funcionamento geral do nosso corpo,
gerando aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e diabetes, o que
também é prejudicial aos rins.
Os pacientes com Doença Renal
Crônica são indivíduos que apresentam função renal extremamente comprometida,
de forma que as toxinas produzidas no próprio corpo se acumulam por não
conseguirem ser eliminadas. Sendo assim, esses pacientes estão mais sujeitos ao
efeitos danosos da inflamação e isso reflete em uma maior taxa de aparecimento
de problemas relacionados ao aparelho cardiovascular.
Se juntarmos os problemas da Doença
Renal Crônica aos problemas decorrentes do hábito de fumar, aumentamos muito o risco
para o aparecimento de doenças respiratórias, cardiovasculares, endócrinas e
neurológicas, fato que eleva a probabilidade de morte desses pacientes.
É preciso muita atenção do paciente com Doença
Renal Crônica com o fumo, pois este hábito é um fator decisivo na qualidade de
vida. O tabagismo é considerado um problema de saúde pública e deve ser tratado
com a devida importância. Evite o cigarro para preservar a sua saúde e a saúde
de sua família!
Referências:
ELIHIMAS JUNIOR, Ubiracé Fernando et al .
Tabagismo como fator de risco para a doença renal crônica: revisão
sistemática. J. Bras. Nefrol., São Paulo , v.
36, n. 4, p. 519-528, Dec. 2014 . Available
from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002014000400519&lng=en&nrm=iso>.
access on 20 May 2021. https://doi.org/10.5935/0101-2800.20140074.
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